QUANDO A GENTE LAVA A ALMA OUVINDO ALGUÉM DIZER UMAS VERDADES!

Deputado André Janones lavando a alma do povo brasileiro.

REVOLTANTE: JOVEM É ASSASSINADO POR SEGURANÇA DE SUPERMERCADO DIANTE DE PESSOAS E CELULARES.

Olá leitores do blog, como vocês estão? Eu honestamente não estou nada bem em meio a tantas tragédias, negligência, ganância e impunidade que estamos presenciando no Brasil. Estou revoltada com o que ando vendo e com o que não estou vendo acontecer no nosso país: Justiça.

Que rumo a humanidade está tomando? Como a nossa sociedade está egoísta e doente. Aonde vamos parar? Quem será o próximo?

No dia 14 de fevereiro de 2019 (quinta-feira) um vídeo mostra a morte de um jovem de 19 anos, identificado como Pedro Gonzaga, em uma unidade da rede de supermercados Extra no Rio. 

O vídeo mostra um segurança  totalmente despreparado, desequilibrado sufocando o jovem, ficando em cima dele e dando uma gravata em seu pescoço, ignorando os pedidos das pessoas, inclusive da mãe do jovem que implora sobre a situação do filho.Uma delas diz: “Está desmaiado, não está não?”. Outra fala: “Ele tá com a mão roxa”. Mas o segurança se nega a sair de cima e responde: “Quem sabe sou eu”. Quando vi esse assassinato, porque foi isso o que aconteceu, filmado e compartilhado nas redes sociais me remeteu a série Black Mirror, que aborda muito bem a falta de humanidade frente à tecnologia. 

Por que ninguém impediu o segurança? Por que as pessoas não reagiram a uma cena tão desumana. Independente do que o rapaz tenha feito, nada justifica a morte. Nesse momento esse segurança cometeu o pior dos crimes: tirou uma outra vida, por motivo banal, de forma covarde.

Pasmem! O segurança, identificado como Davi Ricardo Moreira, foi preso por SUSPEITA de ter matado com uma “gravata” o jovem. Não há suspeita, há UM CRIME, UM ASSASSINATO, filmado e testemunhado por várias pessoas.  Na madrugada desta sexta-feira, ele deixou a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital. A informação é do advogado dele, André França Barreto, em contato feito pelo jornal Extra. A libertação ocorreu mediante pagamento de fiança. Davi foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Como não há a intenção de matar? Como uma pessoa do porte físico do segurança, se comporta como se fosse um policial, dá uma gravata no pescoço da vítima e ainda fica em cima dele, não tinha intenção de matar? Ops, a morte foi sem querer!Em nota, o supermercado Extra, do Grupo Pão de Açúcar, afirmou que repudia atos de violência em suas lojas e que abriu uma investigação interna para apurar o caso. Segundo a empresa, foi constatado que “se tratou de uma reação à tentativa de furto a arma de um dos seguranças da unidade da Barra da Tijuca”. Informou ainda que os seguranças envolvidos foram afastados. E pronto, tudo foi justificado e aceito.  Talvez por o jovem ser negro, pobre e ser mais um número na estatística da impunidade no Brasil. Talvez...